domingo, 28 de junho de 2009

Hum...



...se se quiser alistar, óptimo para si. Mas ultimamente não temos usado muito os nossos equipamentos. Sabe que na Finlândia o nível de vida é elevado. O exército é uma mera opção de vida, não uma escapatória ou obrigação. Mas olhe, é bom para a comunidade. Nós aqui valorizamos o bem comum. Nunca falta quem se inscreva. Eu até acho demasiado. Mas há dinheiro para tudo, graças a ... nós!

sexta-feira, 26 de junho de 2009

Prioridades para a União Europeia

Face à actual conjuntura de crise, quais as soluções apontadas pelos Estados-membros da União Europeia? Conseguirá a Europa reagir a uma só voz? E como justificar a inexistência de uma política energética comum?

Estas e outras questões dominaram a conferência "Prioridades Europeias - da Crise Económica à Crise Energética", organizada em parceria pelo Público e The European Strategy Forum (ESF), que se realizou no passado dia 24 em Lisboa, e que teve como principais oradores Peter Ludlow, dirigente do ESF, e Jorge Vasconcelos, presidente da Newes, cujas intervenções podem ser vistas aqui.

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Individualismo – entre agência e contingência

(Nestes primeiros tempos do nosso blogue, o Diogo Lourenço, aliás Lourencinho, tem sido o comentador mais activo. Na discussão que tive com o Diogo, a propósito das eleições europeias, tornou-se claro que nos separavam concepções antagónicas do homem e da sociedade. E porque não é necessário partir do acessório para discutir o essencial dessas diferenças, aqui fica um post a refutar a noção (neo)liberal de individualismo que tem uma afirmação do Diogo como ponto de partida.)

Demorámos séculos a ultrapassar a ideia de que o ser humano não é apenas um joguete ao serviço da transcendência. Lamento que tenhamos de passar outros tantos até percebermos que o indivíduo é um fim em si mesmo e não um joguete ao serviço da comunidade, dos outros ou da sociedade.
(Lourencinho, aqui )

A afirmação acima transcrita, à primeira vista, parece inatacável. Da mesma forma que todos nós – ou quase todos – rejeitamos a ideia de que o indivíduo está ao serviço de uma qualquer transcendência, deveríamos rejeitar também a sua sujeição a quaisquer interesses supostamente superiores da comunidade ou sociedade. Todavia, creio, está nela implícita uma analogia falaciosa entre transcendência e sociedade. É que, enquanto a transcendência, por definição, é algo que ultrapassa a experiência humana, a sociedade é algo que faz parte dessa mesma experiência – tem, por assim dizer, uma existência fáctica ou fenomenológica.

O problema da libertação do indivíduo do jugo da transcendência é, pois, substancialmente diferente daquele que está em causa na relação entre indivíduo e sociedade. E isto é algo que o pensamento individualista (neo)liberal se tem esforçado por ignorar, ao sustentar a perspectiva atomista de que a sociedade não é mais do que o agregado das escolhas individuais. Para tal, serviu-se de uma construção teórica (o mercado) – em torno da qual se desenvolveu uma disciplina científica (a economia) – que resolve o problema da sociedade negando a existência autónoma desta. Do livre confronto dos desejos dos indivíduos no mercado resultaria espontaneamente o bem comum da sociedade. Ora, estes indivíduos que a ciência económica considera não são seres concretos, imersos num determinado contexto social ou cultural – são abstracções colocadas numa situação hipotética de igualdade formal, fazendo tábua rasa de relações de poder pré-existentes. Na realidade, contudo, os desejos individuais são co-determinados a priori, antes de se manifestarem no mercado, tanto pelas desigualdades naturais entre os seres humanos (inevitáveis), como pela forma de organização social prevalecente.

Este individualismo (neo)liberal, que tem o seu corolário no individualismo metodológico da economia (neo)clássica, funda-se, portanto, na ilusão da ausência de contingência, na ideia absurda de que a agência humana individual actua no vazio. Significa isto que devemos abdicar do princípio individualista? Não necessariamente. Há é que conceber um individualismo que encontre o equilíbrio entre agência e contingência – e esse não é certamente o dos (neo)liberais.

Espero voltar a este tema na próxima semana.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Globe Game

Neste dia de S. João deixo-vos uma sugestão mais ligeira, mas ainda assim de grande utilidade na aprendizagem da geografia mundial.
Se ainda confundem os Congos ou não distinguem a bandeira do Sri Lanka da da Birmânia, este é o jogo ideal!

Aqui fica o site:

www.friv.com (o globe game é 0 13º quadradinho na 7ª fila)

De referir que o jogo poderá tornar-se viciante...

Divirtam-se e bom resto de S. João!

O Irão e a sua lista

O Médio Oriente continua a ser o centro de gravidade das atenções internacionais. Resultado de um longo processo imperialista que ainda hoje mostra as suas marcas, esta região do mundo volta a incarnar alguma tensão entre o Ocidente e o Oriente.

O Irão continua tumultuoso. Os manifestantes, mesmo com as ameaças de “consequências” que o líder espiritual fez nos últimos dias ao declarar as demonstrações ilegais e ao recusar-se a novas eleições, continuam com vigor a mostrar o seu descontentamento. A novidade noticiada pela CNN é a participação de clérigos, os mullahs, nestas demonstrações:

É um claro sinal de desafio à autoridade do Ayatollah iraniano e um abanão à aparentemente sólida teocracia do Médio Oriente. Imutável parece continuar a posição dos líderes do país, que iniciaram recentemente uma guerra diplomática com o Ocidente, com contornos de diversão, pelo que me parece.

O Reino Unido viu-se obrigado a expulsar do país dois diplomatas iranianos e a chamar a Londres os seus homólogos de Teerão, depois das acusações de ingerência e incitação à desordem de que Inglaterra foi alvo – aliás, a própria BBC foi apontada como entidade que promoveu estes desacatos. Mais, a CIA foi já incluída nesta lista, o que obrigou, obviamente, a uma crítica de Obama, que considera a referência de “falsa e absurda”.

Com ou sem ligações a este conflito, os EUA estão já a pensar em reenviar um embaixador para a Síria, retomando as relações com este país, cortdas há já quatro anos aquando da morte do antigo Primeiro Ministro libanês, Rafik Ariri. Há quem diga que é uma aproximação inocente, pelo bem da harmonia internacional; há quem os acuse de interesse e de forma de enfraquecer o regime iraniano, através de uma aproximação à Síria.

Realmente, esta é mais uma questão que nos impede de ser maniqueísta – Irão e Estados Unidos, cada um puxa a brasa à sua sardinha: e viva o S. João!

domingo, 21 de junho de 2009

Venezuela - subida do preço do petróleo arruína país

A enorme dependência venezuelana do petróleo leva Hugo Chávez a iniciar um programa radical de poupança à custa dos pobres, dando início, em conjunto com a Rússia, a uma vertiginosa subida do preço do petróleo.

A situação alimentar na Venezuela provoca fome e miséria em todo o país, que se encontra bem longe da auto-suficiência, simplesmente por não haver qualquer forma de incentivo ou de ajuda à produção agrícola nacional. A PDVAL, uma empresa agrícola, encontra-se no país, para incentivar a produção alimentar venezuelana e para fornecer a população com alimentos. Infelizmente, esta empresa com o slogan “Soberania dos alimentos”, enfrenta cada vez mais uma população insatisfeita, por insuficiência, e por vezes até por ausência, de bens alimentares. Uma escassez, que não surge nos supermercados estatais, que vendem produtos importados a preços altamente subvencionados.

O problema que surge aqui, é que desde que ocorreu um decréscimo significativo da recepção dos “petro-dollars”, o presidente venezuelano é obrigado a cortar nas despesas “sociais” por questões económicas. Neste caso, Chavéz recorre a uma colaboração com a Rússia sugerindo a subida do preço do petróleo para 100 dólares.

Plano este, que irá conduzir a Venezuela a uma situação fatal. Um balanço do principal empregador venezuelano, a PdVSA, afirma, como entidade significativa do apoio financeiro a programas sociais, que uma queda nas vendas se reflectirá num abandono total de programas de apoio social. Dado que 90% das exportações consistem nesta matéria-prima. Para além disso, o país poderá vir a assistir a uma inflação de 40%, fenómeno incontrolável pelo governo.

Chávez prevê, no entanto, medidas muito simplificadas, como a nacionalização de empresas, uma política que tem vindo a fracassar constantemente neste país.

sábado, 20 de junho de 2009

sobre a propaganda e a estética na política...

Facilmente se percebe que os processos governamentais, as causas de um Estado ou a sua ideologia são incessantemente veiculados através do espectáculo e da arte. A esta forma de comunicação que tenta provocar uma resposta de acordo com a intenção do seu autor chama-se propaganda. Trata-se da busca, por exemplo, de um estatuto social, uma certa autoridade ou influência política.

A expressão de questões políticas em termos estéticos pode ser uma forma particularmente virulenta de falsa consciência. Ela pode desbravar o caminho para a subordinação da autonomia do indivíduo aos interesses de uma elite.
De facto, reagimos a imagens e estereótipos porque não é simplesmente possível saber muito sobre questões complexas e controversas de cariz público de forma a serem empiricamente e logicamente verificáveis. Existem variados problemas que não se podem compreender objectivamente.

Exponho a proposta de Jowett e O'Donnell com os passos a seguir para analisar propaganda de modo eficaz:
1. A ideologia e propósito da campanha propagandística
2. O contexto em que a propaganda ocorre
3. Identificação do propagandista
4. A estrutura e organização da propaganda
5. O público-alvo
6. Técnicas dos media utilizadas
7. Técnicas especiais para maximização do efeito
8. Reacção do público às várias técnicas
9. Contra-propaganda, se existente
10. Efeitos e avaliação

Falar de propaganda é lidar com a esfera emotiva e com os valores fundamentais de uma sociedade. Debruçando-me mais sobre os filmes, Walter Benjamin explica que, como forma de expressão artística, estes enriqueceram o nosso campo de percepção com métodos que podem ser ilustrados por aqueles da teoria Freudiana. A câmera introduz-nos uma óptica inconsciente assim como faz a psicanálise com os nossos impulsos inconscientes. Afirma ainda que o tratamento estético da política é um passo em frente para o fascismo. Este tenta organizar as massas sem lhes retirar direitos (sem modificar a estrutura da propriedade), concedendo-lhes uma oportunidade para se exprimirem.
Neste caso, a propaganda de filmes incentiva à produção de valores rituais de uma forma peculiar. Isto porque não existe a circunstância, como existe no teatro, da observância do palco, de acessórios como câmeras, luzes, assistentes, etc, o que permite à audiência maior envolvimento na "realidade" apresentada através de ajustamentos da câmera ou a montagem de vários planos similares. A tecnologia envolve-se também na "realidade", e esta evolução apresenta, de um modo geral, o alcance deste artefacto propagandístico.
É claro, importante é também referir a influência dos ideais da Escola de Frankfurt neste pensamento de Walter Benjamin. Para quem quiser ler o seu artigo "The Work of Art in the Age of Mechanical Reproduction" aqui está o link

Dando continuidade aos filmes de propaganda, apresento esta produção de Walt Disney para incentivar os cidadãos americanos a pagarem os seus impostos durante a Segunda Guerra Mundial.



Mais uma vez, o grau emotivo e altamente estilizado da propaganda política (eficaz).

Abraço

quinta-feira, 18 de junho de 2009

O que está em jogo no Irão

O André já abordou brevemente a questão iraniana na sua passagem em revista da actualidade internacional, mas talvez valha a pena aprofundá-la um pouco. Na passada quinta-feira, os iranianos foram chamados às urnas para escolher o seu próximo Presidente. De acordo com os resultados oficiais, Ahmadinejad venceu com mais de 60% dos votos. O candidato da oposição, Hossein Mousavi, contestou os resultados, e desde então os seus apoiantes têm inundado as ruas de Teerão em protesto. A isso responderam as milícias fiéis ao actual Presidente com uma onda de repressão e violência que terá já causado algumas mortes.

Em boa verdade, não existem provas irrefutáveis de que os resultados eleitorais tenham sido manipulados. Porém, há indícios muito fortes que fundamentam as suspeitas e que chegam para me convencer. Aparentemente, em alguns distritos eleitorais o número de boletins de voto terá ultrapasado o de eleitores inscritos. Por outro lado, certos padrões de voto que se haviam estabelecido ao longo dos anos, e que dizem respeito à relação entre o comportamento eleitoral e a composição étnica da população, foram inesperadamente quebrados. Ahmadinejad venceu em zonas de maioria azeri – e Mousavi é azeri – que usualmente votam em candidatos da sua etnia (para uma análise aprofundada dos resultados, ver aqui).

Ora, que fazer perante este quadro? A sociedade civil internacional deverá manter-se firmemente solidária com a vontade democrática dos iranianos. A Avaaz, um exemplo de militância política global, está a recolher fundos para poder levar a cabo uma sondagem telefónica no Irão, cujos resultados, divulgados na imprensa internacional, poderão servir de instrumento de pressão. Quanto às grandes potências, parece-me que, pelo menos para já, farão bem em pautar-se por um princípio de prudência. Sarkozy comentou os episódios de violência em modo de indignação – um dos seus favoritos –, algo que, para além do protagonismo efémero que o Presidente francês nunca rejeita, pouco frutos trará. Já Obama revelou uma maior contenção nas palavras, o que não podemos deixar de considerar sensato, tendo em conta o rol de erros cometidos por anteriores administrações norte-americanas no que toca ao Irão. Expressou preocupação, mas sublinhou que não pretende imiscuir-se naquilo que é um assunto interno iraniano.

Por fim, talvez não seja descabido relativizar um pouco a importância destas eleições. Na verdade, é de duvidar que uma vitória de Mousavi trouxesse mudanças profundas nas políticas interna e externa iranianas. Por um lado, porque Mousavi só é um moderado por comparação com Ahmadinejad. Nos meus parâmetros, continua a ser um radical que defende um regime teocrático. Por outro lado, há que ter em conta que o cargo de Presidente, no quadro institucional da República Islâmica do Irão, não confere o cerne do poder político – esse pertence ao Ayatollah Ali Khamenei, o “Líder Supremo”.

Em síntese, por muito que a solidariedade internacional possa ajudar (e por muito que nos choquem as imagens da repressão), ela não pode assumir o papel central nesta disputa. Em última instância, terão de ser os iranianos a decidir o seu futuro.

quarta-feira, 17 de junho de 2009

Livro "90 minutos em Entebbe"

Sei que é mais que provável que a recomendação de um livro em plena época de exames caia em saco roto, pois nenhum estudante tem tempo ou energia para o ler, mas fica como uma sugestão para as férias que se aproximam. Não é um livro recente, visto que foi publicado em Portugal pela Bertrand no ano de 1977, mas é uma leitura indispensável para todos os que se interessam por operações militares e pelo conflito israelo-palestiniano.
Falo-vos de 90 minutos em Entebbe - Operação Uganda do escritor William Stevenson, baseado no livro Operation Uganda de Uri Dan. Este livro retrata a operação de salvamento, levada a cabo por militares israelitas, de reféns sequestrados durante um vôo comercial da Air France, que foi desviado para o aeroporto de Entebbe no Uganda.
Em 1976, um avião da Air France com partida de Telavive e destino a Paris foi sequestrado por um grupo de terroristas palestinianos (Frente Popular para a Libertação da Palestina) e alemães (organização terrorista Baader-Meinhof), logo após a sua escala em Atenas. O avião foi desviado para Entebbe, no Uganda, onde os terroristas contavam com o apoio do ditador Idi Amin Dada. Todos os reféns não-israelitas foram libertados, o que levou os dirigentes israelitas a concluirem que o sequestro do avião era uma acção terrorista contra Israel.
O livro conta todos os detalhes da operação (o antes, o durante e o depois) num estilo de livro-reportagem, com declarações dos principais intervenientes, mapas e fotografias. É de fácil leitura, quase se assemelhando a um romance, mas ao mesmo tempo muito informativo.
Fica a sugestão de leitura do relato de uma das mais espectaculares e bem-sucedidas operações de salvamento da história.

P.S. - O filme "O Último Rei da Escócia" (realizado por Kevin Macdonald) retrata a vida de Idi Amin Dada, brilhantemente representado por Forest Whitaker, e refere brevemente este episódio.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Resumo da actualidade internacional

1. A Rússia vetou uma missão de observação da ONU na Geórgia, impossibilitando a existência desta naquele país, o que foi lamentado pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon. Relembre-se que a Rússia e a Nicarágua são os dois únicos países que reconhecem a soberania da Ossétia do Sul e da Abcácia, desde o conflito de 5 dias no ano passado pela integridade destas duas regiões.

2. A Itália vai receber, segundo compromisso de Berlusconi na Casa Branca, 3 presos de Guantanamo. Os detidos já foram escolhidos, mas a sua identidade não foi revelada. Portugal, como se sabe, também se demonstrou disponível. Resta agora saber, depois da Europa se encher com detidos de Guantanamo, quantos irão para os Estados Unidos.

3. Numa entrevista, o líder dos Verdes franceses acusa Barroso de ser um “oportunista”. A acusação e as justificações podem ser lidas aqui: “Er ist ein richtiger Opportunist.” A França continua a querer demarcar-se desta reeleição.

4. A violência no Irão continua e em força – sete (ou 8, os números são contraditórios) pessoas morreram na sequência das manifestações anti-Ahmadinejad, cuja forte repressão policial tem sido criticada, mesmo dentro do país. O Conselho dos Guardiães aceitou a recontagem dos votos, mas sem garantias, digo eu, que seja mais fiel do que a que deu a vitória a Ahmadinejad. Não nos esqueçamos que o actual Presidente do Irão ganhou em regiões onde os seus opositores tiveram menos votos que o número de participantes nas suas campanhas. Os europeus preocupam-se com a situação e, pelos vistos, mandaram abrir um inquérito.

5. Por decisão dos MNE da UE, a Operação Atalanta, missão europeia de antipirataria na Somália, será prolongada, pelo menos, até 2010. Esta operação é de grande importância, tendo já conseguido deter mais de 50 piratas e proteger o tráfego marítimo, nomeadamente de alimentos, que só assim conseguem chegar às miseráveis populações somali.

6. As eleições moldavas estão marcadas para o final de Julho. Depois da dissolução do Parlamento na semana passada, teme-se uma grande instabilidade – os distúrbios são actualmente causados por jovens descontentes com a dependência da Rússia, a corrupção e os 8 anos de governo comunista, como explica o jornal El Mundo.

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Salvação da crise graças ao crescimento da China?

Segundo o presidente do Banco Mundial, Robert Zoellick, o forte crescimento da China vai tirar a economia mundial da recessão. Elogiou Pequim por se esforçar em fazer da moeda do país uma divisa internacional e afirmou que o seu crescimento económico ultrapassou no primeiro trimestre de 2009 as previsões dos economistas e que irá “surpreender positivamente este ano”.
Numa conferência em Montreal, no Canadá, alerta, no entanto, para o perigo de se fazerem conjecturas no contexto actual.
Será que o crescimento da China será realmente uma força de estabilização que irá fazer sair a economia mundial da recessão ou será só mais uma tese para animar a população que vive esta crise?

Obama 2

President Barack Obama pushed hard Monday for a health care overhaul, saying the system is "a ticking bomb" for the budget that could force America to "go the way of GM" without a legislative fix.
Obama went before the American Medical Association in Chicago to declare anew that the existing system leaves too many uninsured and forces "excessive defensive medicine" by doctors worried about malpractice suits. He also declared once again that he does not favor socialized medicine and cautioned people to beware of "scare tactics and fear-mongering" by critics who make this claim.
Obama did tell his audience of physicians and health care professionals that he's "open" to requiring all Americans to have health insurance, while stressing that the plan would permit continuing assistance for those who cannot afford it on their own.
(Ler também: "Obama's Campaign on Health Care: Papering Over the Details")
Obama said that a "health care exchange" would be set up to provide additional options for the uninsured.
"A big part of what led General Motors and Chrysler into trouble," he said, "were the huge costs they racked up providing health care for their workers — costs that made them less profitable and less competitive with automakers around the world."
"If we do not fix our health care system," Obama said, "America may go the way of GM — paying more, getting less, and going broke."
Obama also said the nation must explore ways to reduce the number of unnecessary medical tests or procedures that sometimes are conducted to stave off possible malpractice lawsuits.
And Obama said that placing caaps on malpractice awards, which many doctors want, would be unfair to patients, a statement that produced a loud boo from the audience.
However, he said, "we need to explore a range of ideas about how to put patient safety first, let doctors focus on practicing medicine, and encourage broader use of evidence-based guidelines. That's how we can scale back the excessive defensive medicine reinforcing our current system of more treatment rather than better care."
(Ler também: "The House's Surprisingly Moderate Health-Care Plan")

Fonte: Time Magazine, 15 de Junho de 2009, Charles Babington

sábado, 13 de junho de 2009

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Diplomacia Portuguesa

Mais vale tarde do que nunca, e aqui está a minha primeira participação no blog, logo o tema da tão " sonhada" carreira diplomática de Camões.
Antes de mais, para quem não sabe, para ser diplomata não é necessário nenhum curso especifico , pois o recrutamento é efectuado através de um concurso publico, para qualquer cidadão licenciado, publicado no Diário da República. O concurso consiste em certas provas ( portugues, ingles, historia diplomatica, economia internacional, entre outras) , onde o candidato terá que obter mais de 14 para ser aprovado á proxima fase, neste caso exame. Até aqui, tudo parece correr bem, pois o Estado Portugues quer diplomatas com sabedoria , mas a realidade é outra! Os candidatos serão submetidos a entrevistas , avaliados por um grupo de juris composto por diplomatas e professores catedráticos , escolhidos sabem por quem ? Pelo MNE, e é aqui que começa o problema. Devido a falta de rotatividade dos juris, há uma certa politização das escolhas e a criação de padrões geracionais entre diplomatas, ou seja, as famosas " cunhas á portuguesa". Meus caros, podemos ser muito bons mas se o outro tem " cunha" ....
O processo selectivo devia ser outro, o MNE devia criar estagios para alunos interessados, devia andar pelas faculdades a procura de futuros diplomatas , como no caso da França, onde se recruta directamente de certas Universidades,
Outro ponto que gostaria de mencionar, é o facto de os diplomatas nao serem colocados nas missões devido ao seu conhecimento do " terreno" mas sim devido a contactos pessoais!
Concluindo, infelizmente o diplomata portugues não é selecionado de uma forma justa. Bem, a mim parece que estamos a tentar entrar na elite portuguesa, que por este caminho, para o proximo século continua igual a selecção...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Votar ou não votar?


Estágios na Comissão Europeia

Para quem não souber o que fazer com o seu canudo, informa-se que estão abertas, até ao dia 1 de Setembro, as candidaturas a estágios remunerados, com a duração de 6 meses, na Comissão Europeia. Quem estiver interessado pode obter mais informações aqui.

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Que soluções para uma Coreia do Norte nuclear?

A Coreia do Norte está na berlinda da comunidade internacional: a sucessão de Kim-Jong-Il, os testes nucleares e a detenção de duas jornalistas norte-americanas são alguns dos assuntos que deixam o resto do mundo apreensivo quanto ao futuro de um dos países mais isolados do globo.
Têm sido cada vez mais frequentes as notícias sobre testes nucleares norte-coreanos e as declarações do governo reforçando a disposição de responder com um ataque, caso o país se sinta ameaçado. Parece, neste momento, não haver margem para diálogo, sendo que a situação foi agravada pela detenção das jornalistas norte-americanas por, presumivelmente, terem entrado ilegalmente no território norte-coreano.
A Coreia do Sul já respondeu a estes desenvolvimentos com a aplicação de sanções económicas ao seu vizinho e os EUA ponderam sobre a possível reentrada da Coreia do Norte para a lista de países financiadores do terrorismo. Também os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU chegaram a acordo quanto à aplicação de sanções à Coreia do Norte, sendo que estará para breve a apresentação de uma nova resolução.
Mas será esta a melhor solução? Poderão as sanções do Conselho de Segurança da ONU impedir realmente a Coreia do Norte de desenvolver o seu programa nuclear? Não serão estas apenas mais um entrave ao desenvolvimento deste país tão isolado e fechado sobre si próprio? E quanto à sucessão de Kim-Jong-Il? O que poderá a comunidade internacional fazer no caso do filho Kim-Jon-Un se revelar ainda menos propenso ao diálogo e à cooperação do que o seu pai?
A falta de respostas e de soluções, tanto neste como em outros temas, levam a que muitos não acreditem na eficiência do Conselho de Segurança e realcem a necessidade urgente de reforma. Os cinco membros permanentes já não são representativos do mundo plurocêntrico em que vivemos e o direito de veto dá lugar, muitas das vezes, a impasses na tomada de decisões.
Vamos esperar pelos desenvolvimentos em relação a este tema e ver o que traz de novo esta futura resolução.

Combater o financiamento do terrorismo

Numa altura em que a ameaça terrorista pauta as relações internacionais, fica aqui a sugestão de um artigo de dois autores do The Emirates Center for Strategic Studies and Research sobre o financiamento do terrorismo. Não o li na íntegra, mas penso que merece a nossa leitura cuidada.
O artigo pode ser encontrado aqui.

terça-feira, 9 de junho de 2009

Mudem-se os crachás! A dinastia não acaba aqui!


As Europeias continuam a dar muito que falar. Contudo, um outro assunto merece referência neste blogue, apesar de já ter saído dos holofotes da comunicação social e da comunidade internacional: a sucessão de Kim Jong-Il.

O distinto líder da Coreia do Norte, estandarte da liberdade e da democracia, faz jus a estas qualidades e aponta como seu sucessor o seu filho, terceiro pela ordem de nascimento, Kim Jong-Un. Com uns jovens 26 anos e uma formação numa escola internacional na Suíça, Kim Jong-Un não era, até há bem pouco tempo, visto como potencial sucessor do seu pai – as expectativas centravam-se no filho mais velho, muito envolvido na política do país, ao lado do papá.


Com uma clara perspicácia estratégica, que o derrame cerebral não prejudicou, Jong-Il aproveitou o momento em que sente o seu poder e influência reforçados no país, resultado da política nuclear que atemoriza todo o mundo, para fazer esta nomeação. E se os seus problemas de saúde, escondidos por um regime opaco, levaram a dúvidas relativamente à continuação do exercício do poder e à sua eventual sucessão, ora acabaram aqui essas mesmas dúvidas.


Apesar de ter que ter cuidado com rivais do Partido dos trabalhadores e das Forças Armadas, num país descontente com a miséria que atravessa, Jong-Il fez uma jogada inteligente, que pode salvar, por mais uns tempos, a sua dinastia. Dizem que Jong-Un é mais radical que o pai - o mundo aguarda com expectativa.


É quase hora dos norte-coreanos mudarem os crachás com a cara de Kim Jong-Il para a do seu benjamim.

segunda-feira, 8 de junho de 2009

A derrota da Europa

42,94%. Esta apresenta-se como a mais baixa afluência às urnas verificada em 30 anos de eleições europeias directas, um sufrágio marcado ainda por uma vitória expressiva dos partidos de direita sobre os socialistas e por um avanço dos partidos de extrema-direita, anti-imigração e nacionalistas, aproveitando o medo e a incerteza que varrem a Europa.
Se o pretenso Tratado de Lisboa advoga um incremento dos poderes do Parlamento Europeu, tais preocupações apresentam-se ainda como distantes do eleitorado europeu, cujo eurocepticismo parece ter sido alimentado por campanhas também elas distantes da Europa.
Para os portugueses, contudo, parece não ter sido suficiente uma campanha marcada, quase em exclusivo, por intrigas nacionais. Não. A necessidade obstinada e grotesca de repisar as amarguras nacionais, em discursos alheios às grandes questões europeias, revelou-se constante entre os protagonistas da noite eleitoral. Uns marcados pela decepção da sua prestação – consequência (previsível) de mais uma escolha desastrosa de José Sócrates – outros pela euforia de terem concretizado os seus propósitos. Mas todos eles imbuídos pela mesma pequenez de espírito, menosprezando aquela que deveria ter sido a verdadeira protagonista da noite – a Europa. É assim de espantar (ou talvez não), perante este cariz nacionalista (qual PNR) que José Sócrates se tenha recusado a extrapolar qualquer conclusão para o plano legislativo, desvalorizando a componente nacional deste sufrágio. Face ao ridículo da situação, apresenta-se quase como que plausível que Ricardo Araújo Pereira se contasse entre os comentadores daquele que deveria ter sido um dos momentos mais intensos da vida política europeia, o dia eleitoral.
Perante isto, “como contrariar o desencanto crescente dos eleitores com a Europa e com as elites políticas que os governam e que a governam” (Teresa de Sousa, Público, Ano XX, n.º 7006)? Como fazer com que os europeus acreditem novamente no sonho que os fez erguer dos escombros da Guerra? Mas, como convencer os outros daquilo que nem nós próprios acreditamos?

Twitter: na mira do nuclear



(via hoje há conquilhas, amanhã não sabemos)

domingo, 7 de junho de 2009

Votar ... Porquê???

Em todos os estudos feitos sobre a participação eleitoral nas actuais eleições europeias, as sondagens prevêem a pior taxa de participação de sempre: 66% dos eleitores parece ter feito a opção … de não votar.
Paradoxalmente, as sondagens dizem que os europeus esperam que o Parlamento se ocupe de assuntos como o desemprego, o crescimento económico ou as mudanças climáticas.
Para além disso, a maior parte da população crítica os políticos de terem que passar das palavras aos actos. Mas como, se não lhes é dado suficiente apoio e confiança para tomarem alguma iniciativa? Por algum motivo nós votamos em políticos portugueses que nos irão representar no Parlamento Europeu. Assim, se houvesse uma maior participação (à qual Cavaco Silva apela continuamente), eles iriam realmente representar alguém e podiam, em colaboração com os outros países, tentar levar a Europa e o nosso país para a frente.



Para todos que ainda não foram votar até agora:

informa-te sobre estas eleições e vai votar – podes fazer a diferença ;)

Para verificar se estás suficientemente informado sobre o Parlamento Europeu, faz o teste! (infelizmente em alemão)
http://www.sueddeutsche.de/politik/671/471214/spiel/1/

sábado, 6 de junho de 2009

Exército Russo - video publicitário



Considerados a força militar russa com maior capacidade de mobilidade e a maior força aero-transportada do mundo, os Airborne Troops criados nos anos 30 estão a prever renovar vários equipamentos até ao fim de 2010.
Entre BMD-3, ASU-57 e 85, canhões antiaéreos ZU-23-2, canhões 2S9, espingardas de assalto AKS-74, metralhadoras RPK-74, espingardas de precisão SVD, lança-granadas multi-choque AGS-17, sugerir-se-ia também uma espaço multi-usos equipado com mesa de mistura, bola de cristal também multi-choque, holofotes multi-cores, stereo hi-fi com porta usb e dvd incorporado, amplificadores + colunas e karaoke.
Haja espírito, glória e altos voos para as forças russas!

Abraço

Eles, os candidatos europeus?

Ontem, na RTPN, decorreu o último debate entre os candidatos às europeias. Era em diferido, porque resultou de uma transmissão da Antena 1, moderada por Maria Flor Pedroso. Não estavam lá todos os cabeças-de-lista, mas, pelo decurso do debate, agradeci a quem tinha limitado os participantes a 5: PS, PSD, BE, CDU, CDS-PP.
O " "debate" " durou uma hora. Até aqui, tudo muito bem e pedagógico. O problema surgiu logo nos primeiros minutos, depois de uma questão introduzida pela moderadora. O encontro, como já referi, era sobre as europeias. Porque não gastar, então, 20 minutos a falar do....... BPN? É isso mesmo! Quase meia hora, quase meio programa, balbúrdia e acusações partidárias não faltaram! Às tantas, tinha-me esquecido do propósito da transmissão.
Evidentemente, quase no final, Maria Flor Pedroso comenta: "Eu adoraria ter colocado aqui a questão da Turquia, mas os senhores demoraram tanto tempo a falar de outras questões (...)" Eu diria que o BPN à beira da Turquia é muito mais apelativo e fundamental para a Europa. Integração europeia? Naaa... Vamos falar do BPN! E atirar as culpas para o PSD e para o PS!
Quanto à questão da reeleição de Durão Barroso, Vital Moreira vacilou. E muito. Aliás, como o fez durante várias vezes (mas esteve muito bem acompanhado no terreno das vacilações) - escolha não muito acertada, eu diria. Até porque o professor passou o debate a arranjar casamentos entre o CDU e o PSD, o BE e o PSD,... Enfim. O nosso casamenteiro considerou "ternurenta esta cumplicidade entre o CDU e o PSD. É uma ternura." Devo dizer que Vital Moreira também foi uma "ternura" durante todo o debate.
Mas há um último aspecto que não posso deixar passar: e que é a nítida diferença entre 2 blocos: o PS, o PSD e o CDS contra o BE e a CDU; não me refiro a espectros políticos, mas à experiência que tanto Miguel Portas como Ilda Figueiredo têm e que se tornou claríssima - ambos discutiram a Europa, ambos têm visões muito claras e pragmáticas do que acontece lá e, independentemente da sua ideologia, a sua noção da realidade europeia ultrapassa em muito a dos restantes candidatos, cujas discussõezinhas caseiras de política nacional e rivalidades partidárias deitam tudo a perder.
Mesmo assim, amanhã, não deixem de votar!
E, com ternura, ficamos por aqui.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Para a Europa contra a Europa?

Todos nós conhecemos a ausência da Europa em campanha para as europeias. Mas o que eu não conhecia era uma campanha anti-Europa.

Acompanhei de perto algumas. Mas, enquanto europeísta convicto, erradamente, dei pouca atenção ao Partido Nacional Renovador. Falha minha, mea culpa.

Quando consultava uma análise apresentada por este blog (sugerido por este outro), deparei-me com algo do qual a minha ingenuidade não estava à espera: uma campanha para as europeias com um slogan contra a União Europeia - não me atrevo a reproduzir, podem vê-lo na origem.

Sem programa eleitoral para as europeias? Contra uma Europa “Federasta”? Contra as “esmolas” da UE? Contra o Islão, o Kosovo, a Turquia? “O nosso modelo de Europa não é o do federalismo da UE. O PNR defende uma Europa, sim. Mas uma Europa de nações livres e soberanas”? Contra o Islão? “A nossa soberania no plano externo é praticamente nula ou diminuta?”

Este confronto PNR – UE faz parte do panorama democrático. Certo. Tolero. Mas acho de uma insuportável hipocrisia esta tentativa (sem grandes hipóteses, mas não deixando de ser uma tentativa) de alcançar num parlamento de uma organização supranacional uma confortabilíssima cadeira e, ao mesmo tempo, de abanarem a bandeira de um partido ultranacionalista que ainda grita pela “Nação Valente e Imortal” e que festeja o 10 de Junho com a lágrima ao canto do olho!

Livro "60 anos de Europa"

As eleições europeias são já no próximo Domingo, mas fica a impressão que pouco ou nada sobre a Europa, a União Europeia e o nosso papel - não só como cidadãos europeus, mas também o papel do nosso país nesta União a 27- foi verdadeiramente discutido.

Apesar do desinteresse e da falta de debate (ou talvez por causa disso), este é o momento ideal para recordar (ou conhecer) o processo de construção europeia: assim sendo, disponibilizamos em pdf o livro "60 anos de Europa - Os grandes textos da construção europeia" publicado em Novembro de 2008 pelo Gabinete em Portugal do Parlamento Europeu.




Eleições (pouco) Europeias

Caminha a passos largos para o fim a campanha eleitoral. No próximo domingo, elegeremos os deputados portugueses que terão assento no Parlamento Europeu. Porém, nenhum tema que diga respeito à Europa marcou o debate.

Muito naturalmente, esta ausência contribuirá para um ainda maior afastamento dos cidadãos em relação à União. Culpar apenas os suspeitos do costume – ou seja, os políticos envolvidos – pode não ser totalmente descabido, mas não nos permite ver o outro lado do problema. Seguramente, é um espectáculo lamentável ver pessoas com ideias fortes sobre a Europa, como Vital Moreira, a desempenhar o papel de leais soldados do partido, numa guerra que se decidirá apenas em Outubro e para a qual estas eleições representam apenas o início das hostilidades. A questão, todavia, é que a própria comunicação social já assimilou por completo esta lógica partidária nacional. Por exemplo, no dia em que Vital Moreira introduziu o assunto, quanto a mim de extrema relevância, do imposto europeu, televisões e rádios preferiram concentrar-se na “polémica” em torno das poupanças de Cavaco e do BPN.

A culpa é, pois, tanto da mensagem como do mensageiro. E quem sai a perder somos nós, os eleitores.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Bem-vindos!

Bem-vindos!



É assim, com muitas bandeiras, que este grupo quer dar as boas-vindas a todos aqueles que por cá passem e que por estes assuntos da actualidade internacional se sintam atraídos.

Resultado de uma iniciativa em conjunto de alunos de Relações Internacionais, este blogue pretende abordar problemas internacionais e discuti-los, pondo em comum diferentes perspectivas e visões deste mesmo mundo sobre o qual nos debruçamos.

Além dessa análise, gostaríamos ainda que este blogue funcionasse como ponto de encontro de pessoas que partilhem o gosto pelas R.I. em todas as suas vertentes. Nesse sentido, tentaremos publicar também eventos e fontes que com elas estejam relacionados - desde conferências, encontros e debates a livros e artigos. Aceitamos, a qualquer momento, sugestões, críticas e colaborações.

A partir de hoje, esperamos que seja um leitor atento e activo e que juntos passemos esse mundo em revista.

A equipa d' "O Mundo em Revista"