A Coreia do Norte está na berlinda da comunidade internacional: a sucessão de Kim-Jong-Il, os testes nucleares e a detenção de duas jornalistas norte-americanas são alguns dos assuntos que deixam o resto do mundo apreensivo quanto ao futuro de um dos países mais isolados do globo.
Têm sido cada vez mais frequentes as notícias sobre testes nucleares norte-coreanos e as declarações do governo reforçando a disposição de responder com um ataque, caso o país se sinta ameaçado. Parece, neste momento, não haver margem para diálogo, sendo que a situação foi agravada pela detenção das jornalistas norte-americanas por, presumivelmente, terem entrado ilegalmente no território norte-coreano.
A Coreia do Sul já respondeu a estes desenvolvimentos com a aplicação de sanções económicas ao seu vizinho e os EUA ponderam sobre a possível reentrada da Coreia do Norte para a lista de países financiadores do terrorismo. Também os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU chegaram a acordo quanto à aplicação de sanções à Coreia do Norte, sendo que estará para breve a apresentação de uma nova resolução.
Mas será esta a melhor solução? Poderão as sanções do Conselho de Segurança da ONU impedir realmente a Coreia do Norte de desenvolver o seu programa nuclear? Não serão estas apenas mais um entrave ao desenvolvimento deste país tão isolado e fechado sobre si próprio? E quanto à sucessão de Kim-Jong-Il? O que poderá a comunidade internacional fazer no caso do filho Kim-Jon-Un se revelar ainda menos propenso ao diálogo e à cooperação do que o seu pai?
A falta de respostas e de soluções, tanto neste como em outros temas, levam a que muitos não acreditem na eficiência do Conselho de Segurança e realcem a necessidade urgente de reforma. Os cinco membros permanentes já não são representativos do mundo plurocêntrico em que vivemos e o direito de veto dá lugar, muitas das vezes, a impasses na tomada de decisões.
Vamos esperar pelos desenvolvimentos em relação a este tema e ver o que traz de novo esta futura resolução.
Há 18 horas
Sim! É um tema terrivelmente assustador. Não creio contudo que nos devamos preocupar excessivamente com os cidadãos desse país. São vítimas, com certeza, mas entre nós e eles... Nós!
ResponderEliminarO que eu quero dizer é que essas sanções podem deprimi-los, mas por certo atrasam ou até eliminam programas militares agressivos.
O mundo ocidental está perdido numa onda de pragmatismo. Espero que desta tenhamos tomates para lutarmos pelas nossas convicções e direitos... Mas duvido.
Beijinho