Mais vale tarde do que nunca, e aqui está a minha primeira participação no blog, logo o tema da tão " sonhada" carreira diplomática de Camões.
Antes de mais, para quem não sabe, para ser diplomata não é necessário nenhum curso especifico , pois o recrutamento é efectuado através de um concurso publico, para qualquer cidadão licenciado, publicado no Diário da República. O concurso consiste em certas provas ( portugues, ingles, historia diplomatica, economia internacional, entre outras) , onde o candidato terá que obter mais de 14 para ser aprovado á proxima fase, neste caso exame. Até aqui, tudo parece correr bem, pois o Estado Portugues quer diplomatas com sabedoria , mas a realidade é outra! Os candidatos serão submetidos a entrevistas , avaliados por um grupo de juris composto por diplomatas e professores catedráticos , escolhidos sabem por quem ? Pelo MNE, e é aqui que começa o problema. Devido a falta de rotatividade dos juris, há uma certa politização das escolhas e a criação de padrões geracionais entre diplomatas, ou seja, as famosas " cunhas á portuguesa". Meus caros, podemos ser muito bons mas se o outro tem " cunha" ....
O processo selectivo devia ser outro, o MNE devia criar estagios para alunos interessados, devia andar pelas faculdades a procura de futuros diplomatas , como no caso da França, onde se recruta directamente de certas Universidades,
Outro ponto que gostaria de mencionar, é o facto de os diplomatas nao serem colocados nas missões devido ao seu conhecimento do " terreno" mas sim devido a contactos pessoais!
Concluindo, infelizmente o diplomata portugues não é selecionado de uma forma justa. Bem, a mim parece que estamos a tentar entrar na elite portuguesa, que por este caminho, para o proximo século continua igual a selecção...
Há 19 horas
boa chamada de atenção:D
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