terça-feira, 16 de junho de 2009

Resumo da actualidade internacional

1. A Rússia vetou uma missão de observação da ONU na Geórgia, impossibilitando a existência desta naquele país, o que foi lamentado pelo Secretário-Geral, Ban Ki-moon. Relembre-se que a Rússia e a Nicarágua são os dois únicos países que reconhecem a soberania da Ossétia do Sul e da Abcácia, desde o conflito de 5 dias no ano passado pela integridade destas duas regiões.

2. A Itália vai receber, segundo compromisso de Berlusconi na Casa Branca, 3 presos de Guantanamo. Os detidos já foram escolhidos, mas a sua identidade não foi revelada. Portugal, como se sabe, também se demonstrou disponível. Resta agora saber, depois da Europa se encher com detidos de Guantanamo, quantos irão para os Estados Unidos.

3. Numa entrevista, o líder dos Verdes franceses acusa Barroso de ser um “oportunista”. A acusação e as justificações podem ser lidas aqui: “Er ist ein richtiger Opportunist.” A França continua a querer demarcar-se desta reeleição.

4. A violência no Irão continua e em força – sete (ou 8, os números são contraditórios) pessoas morreram na sequência das manifestações anti-Ahmadinejad, cuja forte repressão policial tem sido criticada, mesmo dentro do país. O Conselho dos Guardiães aceitou a recontagem dos votos, mas sem garantias, digo eu, que seja mais fiel do que a que deu a vitória a Ahmadinejad. Não nos esqueçamos que o actual Presidente do Irão ganhou em regiões onde os seus opositores tiveram menos votos que o número de participantes nas suas campanhas. Os europeus preocupam-se com a situação e, pelos vistos, mandaram abrir um inquérito.

5. Por decisão dos MNE da UE, a Operação Atalanta, missão europeia de antipirataria na Somália, será prolongada, pelo menos, até 2010. Esta operação é de grande importância, tendo já conseguido deter mais de 50 piratas e proteger o tráfego marítimo, nomeadamente de alimentos, que só assim conseguem chegar às miseráveis populações somali.

6. As eleições moldavas estão marcadas para o final de Julho. Depois da dissolução do Parlamento na semana passada, teme-se uma grande instabilidade – os distúrbios são actualmente causados por jovens descontentes com a dependência da Rússia, a corrupção e os 8 anos de governo comunista, como explica o jornal El Mundo.

3 comentários:

  1. Ora aqui temos um belíssimo exemplo de serviço público para quem está em época de exames e com pouca paciência, energia e vontade de estar atento.

    Merci! =)

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  2. Olá, Diogo!

    Era precisamente essa a minha intenção! Ainda bem que atingi o meu objectivo!

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  3. Os EUA não querem os prisioneiros de Guantanamo, nem os prisioneiros querem os EUA. Julgo eu.

    Quanto a Ossétia do Sul, o melhor é relembrar a questão do Kosovo, é semelhante. A Rússia deixou o aviso na altura, o que é valido para o Kosovo passa a ser valido para outras regiões.

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