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segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

A uva-passa de Kim Jong-Il

Kim Jong-Il, no seu reveillon, parece ter pedido com uma das passas desejos de paz para o mundo.

Depois do que escrevi no meu blogue sobre as intenções deste país em reatar boas relações com os Estados Unidos, ontem li no Público que a Coreia do Norte quer um tratado de paz com os americanos, mesmo compreendendo que isso implicaria uma reabertura das conversações sobre a questão do armamento nuclear, do qual o regime tem particular orgulho.

Causas para esta mudança? A asfixia provocada pelo isolamento internacional em todas as frentes parace-me ser a mais plausível. O envelhecimento de Kim Jong-Il não se afigura como possibilidade explicativa, apesar da personalidade ser um factor importante na análise internacional.

A concretizar-se realmente, esta reaproximação da Coreia do Norte aos EUA só pode ser vantajosa para ela e para todo o sistema internacional, uma vez que traz um grande alívio para os vizinhos sul-coreanos e em parte para a China. Temos que aguardar pelos próximos desenvolvimentos.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Obama pela Ásia

Sobre a ronda de Obama pela Ásia e algumas questões sobre a sua política externa e o sistema internacional, ver o que escrevi aqui e aqui.

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Ainda o terrorismo...


Na sequência dos textos sobre terrorismo publicados pelos meus colegas Pedro e André, não poderia deixar de focar outro ponto importante nesta temática: o da luta contra o terror enfatizada pelos ataques de 11 de Setembro e que levaram, por vezes, a um excesso de zelo, especialmente por parte da administração Bush.


A Doutrina Bush (nome pelo qual ficaram conhecidos os métodos e as políticas adoptadas pela administração Bush para proteger os EUA depois dos atentados de 11 de Setembro) serviu de justificativa à invasão do Afeganistão e à invasão do Iraque, considerados países pertencentes ao Eixo do Mal.

A ameaça que certos países e indivíduos poderiam constituir para a segurança colectiva dos EUA levou a que o país adoptasse uma guerra preventiva, não só contra países considerados terroristas, mas também contra os próprios cidadãos que viram as suas liberdades individuais restringidas pelo Patriotic Act.

De referir que não foram apenas os EUA que adoptaram medidas deste género, sendo que também a Europa se viu mergulhada neste medo de que um qualquer muçulmano pudesse perpetuar um ataque terrorista.

John Le Carré escolheu este tema como pano de fundo para o seu livro "Um Homem Muito Procurado" publicado em Portugal pela Dom Quixote.
A história passa-se na multiétnica Hamburgo (cidade de passagem dos terroristas que derrubaram as torres gémeas) e envolve um russo e muçulmano nascido na Tchechénia, uma advogada especialista em direitos humanos, uma família turca ilegal e um banqueiro que herdou do pai contas misteriosas. Este livro mostra o cepticismo de Le Carré em relação aos métodos usados pelos serviços secretos e ilustra bem a luta contra o terror levada a cabo no pós 11 de Setembro. Uma leitura interessante escrita por um ex-agente dos serviços secretos ingleses.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

O Irão e a sua lista

O Médio Oriente continua a ser o centro de gravidade das atenções internacionais. Resultado de um longo processo imperialista que ainda hoje mostra as suas marcas, esta região do mundo volta a incarnar alguma tensão entre o Ocidente e o Oriente.

O Irão continua tumultuoso. Os manifestantes, mesmo com as ameaças de “consequências” que o líder espiritual fez nos últimos dias ao declarar as demonstrações ilegais e ao recusar-se a novas eleições, continuam com vigor a mostrar o seu descontentamento. A novidade noticiada pela CNN é a participação de clérigos, os mullahs, nestas demonstrações:

É um claro sinal de desafio à autoridade do Ayatollah iraniano e um abanão à aparentemente sólida teocracia do Médio Oriente. Imutável parece continuar a posição dos líderes do país, que iniciaram recentemente uma guerra diplomática com o Ocidente, com contornos de diversão, pelo que me parece.

O Reino Unido viu-se obrigado a expulsar do país dois diplomatas iranianos e a chamar a Londres os seus homólogos de Teerão, depois das acusações de ingerência e incitação à desordem de que Inglaterra foi alvo – aliás, a própria BBC foi apontada como entidade que promoveu estes desacatos. Mais, a CIA foi já incluída nesta lista, o que obrigou, obviamente, a uma crítica de Obama, que considera a referência de “falsa e absurda”.

Com ou sem ligações a este conflito, os EUA estão já a pensar em reenviar um embaixador para a Síria, retomando as relações com este país, cortdas há já quatro anos aquando da morte do antigo Primeiro Ministro libanês, Rafik Ariri. Há quem diga que é uma aproximação inocente, pelo bem da harmonia internacional; há quem os acuse de interesse e de forma de enfraquecer o regime iraniano, através de uma aproximação à Síria.

Realmente, esta é mais uma questão que nos impede de ser maniqueísta – Irão e Estados Unidos, cada um puxa a brasa à sua sardinha: e viva o S. João!

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Obama 2

President Barack Obama pushed hard Monday for a health care overhaul, saying the system is "a ticking bomb" for the budget that could force America to "go the way of GM" without a legislative fix.
Obama went before the American Medical Association in Chicago to declare anew that the existing system leaves too many uninsured and forces "excessive defensive medicine" by doctors worried about malpractice suits. He also declared once again that he does not favor socialized medicine and cautioned people to beware of "scare tactics and fear-mongering" by critics who make this claim.
Obama did tell his audience of physicians and health care professionals that he's "open" to requiring all Americans to have health insurance, while stressing that the plan would permit continuing assistance for those who cannot afford it on their own.
(Ler também: "Obama's Campaign on Health Care: Papering Over the Details")
Obama said that a "health care exchange" would be set up to provide additional options for the uninsured.
"A big part of what led General Motors and Chrysler into trouble," he said, "were the huge costs they racked up providing health care for their workers — costs that made them less profitable and less competitive with automakers around the world."
"If we do not fix our health care system," Obama said, "America may go the way of GM — paying more, getting less, and going broke."
Obama also said the nation must explore ways to reduce the number of unnecessary medical tests or procedures that sometimes are conducted to stave off possible malpractice lawsuits.
And Obama said that placing caaps on malpractice awards, which many doctors want, would be unfair to patients, a statement that produced a loud boo from the audience.
However, he said, "we need to explore a range of ideas about how to put patient safety first, let doctors focus on practicing medicine, and encourage broader use of evidence-based guidelines. That's how we can scale back the excessive defensive medicine reinforcing our current system of more treatment rather than better care."
(Ler também: "The House's Surprisingly Moderate Health-Care Plan")

Fonte: Time Magazine, 15 de Junho de 2009, Charles Babington

sábado, 13 de junho de 2009