O Afeganistão, o Paquistão e o Irão chamam a atenção da comunidade internacional para uma das zonas mais instáveis do mundo, por diferentes motivos.
No Afeganistão, a Comissão de Queixas Eleitorais, cujos resultados ainda não são conhecidos oficialmente, ordenou a anulação dos votos provenientes de 210 mesas de voto, indicando assim que ocorreu, na realidade, fraude eleitoral. Segundo se consta, isso irá originar a descida do eleitorado de Karzai para menos de 50%, o que levará a uma segunda volta com o número dois, Abdullah. Ambos estão prontos para novo sufrágio.
No Paquistão, as forças nacionais continuam combates acesos e com resultados duvidosos contra o “centro do terrorismo”, ou seja, contra os taliban. Este movimento originou já a deslocação de 100 000 civis e calcula-se que várias outras centenas de milhares se encontrem encurralados com esta ofensiva.
Finalmente, no Irão, cada vez são mais fundamentados os rumores que dão como morto do Ayatollah Khamenei e a procura do seu sucessor, que promete uma luta de facções que poderá desestabilizar o país. Os sinais são vários: desde o encerramento do seu site pessoal, ao não aparecimento no Domingo a comentar o violente ataque que vitimou os Guardas da Revolução, a publicação de fotografias de encontros passados na imprensa oficial,… Até quando quererão manter a expectativa? Aguardemos pelas repercussões do desaparecimento do líder espiritual iraniano – ou muito me engano ou ainda vamos ver mais tumultos em Teerão.
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